sexta-feira, 23 de julho de 2010

Soneto...

“O AMOR E O VINHO”
Hoje quero cantar o amor e o Vinho
na mágica alquimia do desejo,
quando os olhos se perdem num carinho
pra se encontrarem no sabor de um beijo.

Na volúpia do leito em desalinho
erguer a taça, não perder o ensejo
para exaltar um deus, o Deus do Vinho,
num acorde vibrante, doce arpejo.
Baco é vertigem, sonho, poesia,
farta vindima, festa, euforia,
explosões de sementes fecundadas.

Uva enzimada ao sol de cada dia,
para depois dormir na adega fria
e acordar em alcovas perfumadas.

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