Enquanto a esperança
dourar o meu caminho,
e o coração bater
uma canção no peito,
enquanto o sol despontar
entre os lábios da aurora
para beijar a natureza em flor,
enquanto as larvas em metamorfose
se transformarem em lindas borboletas,
enquanto os meus olhos se extasiarem
ante a luz dos poentes coloridos,
enquanto no horto da vida
eu sustentar a fé que me conduz
e acreditar que o amor
pode redimir a humanidade,
bendirei a vida que me fez poeta!
Minha cunhada Tânia adora este POEMA.
WILMA MELLO CAVALHEIRO
Poesias...Trovas...Sonetos...Haicai!
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Soneto...
“O AMOR E O VINHO”
Hoje quero cantar o amor e o Vinho
na mágica alquimia do desejo,
quando os olhos se perdem num carinho
pra se encontrarem no sabor de um beijo.
Na volúpia do leito em desalinho
erguer a taça, não perder o ensejo
para exaltar um deus, o Deus do Vinho,
num acorde vibrante, doce arpejo.
Baco é vertigem, sonho, poesia,
farta vindima, festa, euforia,
explosões de sementes fecundadas.
Uva enzimada ao sol de cada dia,
para depois dormir na adega fria
e acordar em alcovas perfumadas.
Hoje quero cantar o amor e o Vinho
na mágica alquimia do desejo,
quando os olhos se perdem num carinho
pra se encontrarem no sabor de um beijo.
Na volúpia do leito em desalinho
erguer a taça, não perder o ensejo
para exaltar um deus, o Deus do Vinho,
num acorde vibrante, doce arpejo.
Baco é vertigem, sonho, poesia,
farta vindima, festa, euforia,
explosões de sementes fecundadas.
Uva enzimada ao sol de cada dia,
para depois dormir na adega fria
e acordar em alcovas perfumadas.
SONETO
“TEUS OLHOS”
Se eu pudesse traduzir num acalanto
o brilho dos teus olhos cor de mel,
meu verso guardaria o mesmo encanto
que emana do Bolero de Ravel.
Quem sabe um dia, a sós, no idílio santo,
sob o azul rendado de um dossel,
eu consiga passar, ébria de espanto,
o fulgor dos teus olhos pro papel.
E na superação desse momento
elevarei ao céu meu pensamento
por ter me dado o dom de poetar.
Entregarei meu verso à voz do vento,
para que os astros lá no firmamento,
sintam inveja desse teu olhar.
Se eu pudesse traduzir num acalanto
o brilho dos teus olhos cor de mel,
meu verso guardaria o mesmo encanto
que emana do Bolero de Ravel.
Quem sabe um dia, a sós, no idílio santo,
sob o azul rendado de um dossel,
eu consiga passar, ébria de espanto,
o fulgor dos teus olhos pro papel.
E na superação desse momento
elevarei ao céu meu pensamento
por ter me dado o dom de poetar.
Entregarei meu verso à voz do vento,
para que os astros lá no firmamento,
sintam inveja desse teu olhar.
Um pouco de minha história...
A poetisa pelotense Wilma Mello Cavalheiro lançará amanhã o livro
CURRÍCULO
“Sobre o dorso de uma estrela”...
A sessão de autógrafos ocorrerá na Bibliotheca Pública Pelotense, às 20h30min.
Esta é a terceira obra da escritora, que publicou anteriormente
Esta é a terceira obra da escritora, que publicou anteriormente
“Geometria do sonho” (1997) e “Sinfonia de ternura” (2000).
Wilma Cavalheiro se define como uma poetisa do amor.
Mais da metade de seus poemas, nesta obra, versam sobre o ato de amar.
O livro Sobre o dorso de uma estrela está dividido em 35 e 41 sonetos de pura emoção.
A aposentada do serviço público federal começou a escrever em 1972, quando morava
em Porto Alegre e assistiu a um seminário de trovadores.
Da trova partiu para o poema e logo a seguir para o soneto.
Da trova partiu para o poema e logo a seguir para o soneto.
"O soneto é mais difícil, mas é o que eu mais gosto de fazer", comentou.
No novo livro há um único soneto, “Cavalgada”, escrito na linguagem campesina do
homem gaúcho.
Esse trabalho foi vencedor do Concurso de Poesia Rimada, promovido pela Estância da Poesia Crioula, em comemoração ao 46º Rodeio de Poetas Crioulos do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, no ano passado.
CURRÍCULO
Wilma Cavalheiro ocupa a cadeira número 41 da Academia Sul-Brasileira de Letras, tendo
como patrono o poeta Mário Quintana. Também integra a Casa Brasileira de Cultura, entidade na qual J.G. de Araújo Jorge é seu patrono.A poetisa, que é casada com o pintor
Manoel Nunes Cavalheiro, ainda faz parte da União Brasileira de Trovadores do RS,
do Centro Literário Pelotense e da Estância de Poesia Crioula.
(Ana Cláudia Dias)
Pelotas, RS, Quarta, 09.04.2003
Pelotas, RS, Quarta, 09.04.2003
Algumas trovas...
"Suporto os ventos medonhos,
não me curvo aos vendavais,
pois as vigas dos meus sonhos,
suportam os temporais".
"Meu ventre foi o universo
espaço cheio de brilho,
quando o amor, em prosa e verso
se eternizou no meu filho".
"Qualquer distância é distância
longe ou perto...pouco importa
a vida perde a importância
quando sais...e eu fecho a porta".
"Desvio os olhos com medo,
pois receio, ao te encontrar,
que descubram meu segredo
no meu jeito de te olhar".
"Meu instante é mais bonito,
e o desejo amplia os laços,
quando chego ao infinito,
e volto à terra em teus braços"!
"A moça chora num brado
e o padre diz, em voz lenta:
- Pra lavar tanto pecado,
só um tanque de água benta"!
"Cometo qualquer loucura,
das convenções rompo os laços,
só para ter a ventura
de amanhecer nos teus braços!"
"Esquece esta vida andeja
vem tomar um chimarrão,
é cedo...a manhã boceja
na longa esteira do chão".
não me curvo aos vendavais,
pois as vigas dos meus sonhos,
suportam os temporais".
"Meu ventre foi o universo
espaço cheio de brilho,
quando o amor, em prosa e verso
se eternizou no meu filho".
"Qualquer distância é distância
longe ou perto...pouco importa
a vida perde a importância
quando sais...e eu fecho a porta".
"Desvio os olhos com medo,
pois receio, ao te encontrar,
que descubram meu segredo
no meu jeito de te olhar".
"Meu instante é mais bonito,
e o desejo amplia os laços,
quando chego ao infinito,
e volto à terra em teus braços"!
"A moça chora num brado
e o padre diz, em voz lenta:
- Pra lavar tanto pecado,
só um tanque de água benta"!
"Cometo qualquer loucura,
das convenções rompo os laços,
só para ter a ventura
de amanhecer nos teus braços!"
"Esquece esta vida andeja
vem tomar um chimarrão,
é cedo...a manhã boceja
na longa esteira do chão".
A Vida tem me dado tanto...
"VEREADOR PEDRINHO CONCEDE O TÍTULO DE CIDADÃ EMÉRITA A SRA. WILMA MELLO CAVALHEIRO
De acordo com a Lei n° 5.710 de autoria do Vereador Pedro Godrinho – Pedrinho, foi concedido na sessão em comemoração aos 198 anos de Pelotas, Título de Cidadã Emérita a Sra. Wilma Mello Cavalheiro.
De acordo com a Lei n° 5.710 de autoria do Vereador Pedro Godrinho – Pedrinho, foi concedido na sessão em comemoração aos 198 anos de Pelotas, Título de Cidadã Emérita a Sra. Wilma Mello Cavalheiro.
Natural de Pelotas, a senhora Wilma Mello Cavalheiro tem projetado o nome de nossa cidade a diversos estados da Federação, em sua profícua atuação na área cultural.
Wilma Mello Cavalheiro é casada com Manuel Nunes Cavalheiro e, desta união, nasceram três filhos, Lucy Naid, Leila Nádia e Luiz Manoel.
Wilma Mello Cavalheiro e seu esposo, integrados às atividades culturais da cidade de Pelotas, na década de 60 presidiam a Associação de Pais e Mestres do Instituto de Educação Assis Brasil e o Centro de Tradições Gaúchas Fernando Osório.
No ano de 1971 a família transferiu-se para Porto Alegre e lá nossa homenageada projetou nosso Município ao integrar Estância da Poesia Crioula, União Brasileira de Trovadores e Associação das Mulheres Jornalistas do Brasil.
Sua produção cultural foi reconhecida e premiada em diversos estados, recebendo inclusive uma honraria da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul.
Retornando a Pelotas no ano 1997, a senhora Wilma Mello Cavalheiro passou a integrar a Academia Sul Brasileira de Letras, tendo inclusive exercido o cargo do presidente de tal instalação.
Atualmente, a senhora Wilma profere palestras sobre poesia em diversas escolar de vários municípios do Estado do Rio Grande do Sul. Por fim, cumpre ressaltar que Wilma Mello Cavalheiro é autora de diversas obras dedicadas a poesia, salientando-se o livro “Amor Substantivo Abstrato”, lançado no mês de dezembro de 2009, na biblioteca Pública Pelotense."
(Fonte: bolg do vereador Pedrinho)
Obrigada, obrigada, obrigada...PELOTAS e à Câmara de Vereadores!
Farei por merecer!
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